Concordo em gênero, número e grau... a série conseguiu ser independente de Breaking Bad, apesar das várias referências, ela conseguiu abordar pontos de vista próprios e deu uma ótima consistência aos personagens. A tensão e o alívio cômico funcionaram perfeitamente no personagem Jimmy McGill. Enfim, já fico ansioso para a segunda temporada.

BETTER CALL SAUL - 1ª TEMPORADA | CRÍTICA
Jimmy McGill e sua trajetória para o sucesso
ALINE DINIZ
Better Call Saul começou como uma simples série derivada de Breaking Bad . Vince Gilligan, em seu primeiro trabalho autoral, conquistou os fãs com a história de Walter White e sua jornada contra o câncer, mas outros bons personagens foram criados ao longo do caminho - entre eles, Saul Goodman ( Bob Odenkirk). O advogado trambiqueiro foi cocriado por Gilligan e Peter Gould e acabou tomando proporções inimagináveis.
Não há como deixar de comparar Better Call Saul com Breaking Bad. O mesmo time de produtores, roteiristas e diretores retorna e a ligação entre as produções é visível no esmero com posicionamento de câmeras, trabalho de ângulos, paleta de cores e, principalmente, na atenção aos detalhes. A lata de lixo que tanto foi judiada por Jimmy no primeiro episódio retorna em uma breve aparição no último capítulo. A indicação do fechamento de ciclo e início de uma nova fase na vida do advogado é sutil e abrupto ao mesmo tempo, transformando o seriado em uma obra interativa de busca por referências internas.
A importância de Better Call Saul para o cânone é clara. A série escolheu um excelente novo protagonista para seu universo, um personagem multifacetado e complexo que rende boas histórias para a já garantida segunda temporada. O episódio final do primeiro ano dá o primeiro passo na transformação de Jimmy McGill em Saul Goodman, mas até lá, muita coisa pode acontecer.
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